Quando se pensa em Gramado se pensa em lojinhas, atrações turísticas badaladas e fábricas de chocolate, certo? Mas Gramado pode proporcionar mais que isso. Não vamos esquecer que estamos na serra, cercados de natureza exuberante.
Na estrada Gramado-Canela há uma entrada que conduz ao Vale do Quilombo. É a linha 28, uma estrada de chão de visual lindíssimo que conduz ao parque de 20 hectares, em meio à Mata Atlântica e banhado por três cursos d’água.
Trilhas e cachoeiras
O passeio consiste basicamente de imersão em trilhas em meio ao verde para avistar cachoeiras. Portanto, um dia de sol é o ideal.
Ao todo são quatro trilhas que levam à quatro quedas d’água e dois mirantes. Elas são fáceis e bem sinalizadas, portanto não é necessário guia, o que dá mais liberdade de horário e de contato com a natureza.
Começamos pela Trilha do Trombão. Ela é curta e leva a um mirante onde se pode visualizar a Cachoeira do Trombão, com queda de 35 metros.
Estivemos lá num período de seca, mas a placa nos deu uma idéia da exuberância que ela pode ter em outros momentos.
Depois fizemos a Trilha do Poço, que leva à Cachoeira do Poço.
Um lugar agradável que convida a passar uns momentos em silêncio e até mesmo dar um mergulho na água gelada. A luz da manhã entrando pelas árvores e batendo na água é linda.
Um pouco mais adiante se chega ao mirante da Cachoeira da Usina, onde é possível avistar o seu topo e ouvir o barulho alto e gostoso da água em queda (são 45 metros). O caminho até lá costeia as águas tranquilas do curso d’água.
Com um pouco de sorte, é possível conhecer a fauna local. Mas garantido mesmo é conhecer a flora, através das diversas placas indicativas ao longo do caminho.
Há ainda outras duas trilhas mais longas que não fizemos: a Trilha da Usina, que começa a partir do mirante e leva até a base da respectiva cachoeira, e a Trilha Tangará, de onde é possível avistar a Cachoeira Escondida. Perfeito para quem quiser passar o dia no parque.
O Restaurante Bêrga Motta
O restaurante do ecoparque foi uma grata surpresa. Um restaurante de culinária brasileira é muito bem vindo num pólo-turístico onde todos os demais se padronizaram ao oferecer o mesmo cardápio monótono de massas, fondues e trutas.
Começa pela reinvenção da grafia do nome, que ficou simpático demais.
O ambiente interno é incrível, com muita madeira e paredes de vidro que deixam a mata adentrar.
Pequenos detalhes de charme estão à disposição dos olhos mais atentos.
A comida é bem caseira, com direito a fogão à lenha. Despretensiosa e deliciosa. O suco de bergamota é sem palavras, impossível tomar um só. Quando estivemos lá, uma das sobremesas era brigadeiro de colher num enorme tacho.
E não dá pra ir embora sem provar uma cachacinha como aperitivo.
Também é possível almoçar na área externa, se não estiver muito quente.
E depois, fazer uma pausa preguiçosa ao ar livre.
Para almoço, o restaurante opera somente nos finais de semana e feriados. Para jantar, é necessário reserva. E um detalhe honesto, se você for visitar o parque durante o dia e resolver ficar para almoçar, o valor pago no ingresso é revertido para abater a sua despesa.
Maiores Informações:
Sempre muito bom ler esses seus roteiros!
Parabéns!
Beijo
Obrigada, Sueli! Estamos retomando depois de algum tempo meio off…!
Bj
Pati
Lugar simplesmente maravilhoso, recomendo este passeio!Parabéns pelo post!
Obrigada, Rita!
Esse lugar é divino. Passei bons momentos lá. Saudades de voltar. Adorei as fotos.
Tem que voltar sempre, Beatriz!
Rita e Beatriz
Foi uma delícia ter a companhia de vocês nesse passeio!!
Bjks
Pati
Estamos pensando em passar uns dias por lá no verão e visitar/revisitar lugares especiais, diferentes. Favoritadissimo, adoramos caminhadas leves e o lugar é lindo! Abraços!
Paula querida,
Obrigada pela visitinha, e esperamos que goste tanto desse lugar quanto nós gostamos! Depois conta como foi, ok?
Bj
Pati