Não lembramos muito bem quando surgiu o interesse em conhecer o Mont-Saint-Michel. Não sabemos ao certo se foi o fato de ser um dos mais visitados pontos turísticos da França, a primeira visão da sua silhueta em algum cartão postal ou a informação a respeito da maré alta que invade os seus arredores. O fato é que, numa de nossas viagens à Paris,ignoramos a fantástica cidade-luz, alugamos um carro com GPS e rumamos em direção à região da Normandia.
É claro que há outras formas de ir até lá, mas nós vamos defender a escolha por alugar um carro. Além da liberdade de roteiros e de horários, as estradas são bem sinalizadas e a região da Normandia é interessantíssima, com muita história, cidades tranquilas e belas paisagens. Num roteiro de dois dias conhecemos também as Praias do Dia D e as encantadoras cidades de Bayeux e Avranches (assunto dos próximos posts).
São 360 quilômetros de Paris até o Mont-Saint-Michel. A visita pode ser feita em apenas um dia, mas recomendamos chegar ao final da tarde, passar a noite por lá e aproveitar a manhã para mais alguns passeios. A vida noturna é inexistente, os restaurantes fecham cedo, mas durante o dia o lugar é quase intransitável. O turismo de massa em lugares históricos como esse, que conta com construções antigas e ruelas estreitas, não pode ser desconsiderado. A circulação é complicada, o comércio barato aflora, os preços disparam. Por ali passam cerca de 3 milhões de visitantes por ano, e muitos deles vem em excursões.
À noite a paz invade o lugar e a iluminação da abadia torna tudo muito mágico. Essa é a grande experiência do Mont-Saint-Michel, um daqueles lugares para se conhecer antes de morrer.
Um pouco de história
Localizado na fronteira entre a Normandia e a Bretanha, o Mont-Saint-Michel é uma ilha rochosa com uma abadia construída em seu topo, em homenagem ao arcanjo Miguel; no topo dessa abadia, a 170 metros de altura, reina solitária uma estátua dourada do arcanjo. O que mais impressiona nesse conjunto é a proporção da abadia em relação ao monte; ela é quase o dobro da sua altura.
Exerceu grande influência religiosa nos séculos 12 e 13, sendo um dos principais locais de peregrinação da era medieval. Foi fortificado no século 14 devido à Guerra dos Cem Anos e utilizado como prisão durante e após a Revolução Francesa. Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, hoje abriga uma pequena comunidade de monges beneditinos.
Antigamente a ilha era ligada ao continente somente por um istmo. Durante a maré alta o istmo se alagava, isolando-a completamente; muitos morreram afogados nessa travessia. Hoje o rio Couesnon foi canalizado, a região no seu entorno foi assoreada (dando lugar a pastagens durante a maré baixa) e o antigo istmo foi reforçado, virando uma estrada livre de alagamentos.
Chegando ao Mont-Saint-Michel
A primeira vez que se avista da estrada a silhueta do Mont-Saint-Michel, pequena, ao longe, é inesquecível.
Quando estivemos lá, os hóspedes dos hotéis podiam estacionar na estrada, próximo à entrada (não circulam carros dentro do monte). Os estacionamentos fora dessa estrada eram sujeitos ao movimento das marés, sendo que sirenes tocavam avisando do perigo; a permanência de carros e pessoas é totalmente proibida por ali nesse momento. Já imaginou ter seu carro levado pela maré? Já aconteceu com muita gente!
Hoje há um estacionamento localizado logo no início da estrada, e os visitantes podem alcançar o monte a pé (cerca de meia hora de caminhada) ou utilizando um shuttle sem custo a partir dali. O acesso é livre e permitido a qualquer hora do dia.
A atmosfera medieval se manifesta logo na entrada, que nos remete aos filmes de cavaleiros de armaduras.
Uma antiga pia de pedra, para que os peregrinos lavassem seus pés ao chegar, nos dá as boas vindas.
O que vemos para dentro dos portões não decepciona. Ruelas estreitas e arquitetura preservada, com aquela sensação que nada foi tocado desde priscas eras.
Só mesmo a massa turística com suas roupas modernas e máquinas fotográficas em punho para nos lembrar que esta não é uma cena medieval. Sem problemas. Estamos no final da tarde e daqui a pouco eles irão embora, deixando o monte todinho para nós.
Le Mouton Blanc – hospedagem em hotel centenário
Há hotéis nas proximidades do Mont-Saint-Michel, a cerca de dois quilômetros, mas sem dúvida a melhor opção é se hospedar intramuros, como os antigos peregrinos faziam. É um pouco mais caro mas ainda assim mais barato que qualquer hotel em Paris.
Os hotéis de lá são simples, a maioria com duas estrelas, e estão localizados em casas muito antigas, dos séculos 15 e 16. Nem poderia ser diferente. É preciso deixar para trás os luxos dos hotéis modernos e se adaptar a espaços reduzidos. Uma troca justa para se hospedar num lugar histórico; aqui o que vale mesmo é a experiência.
Nós ficamos no Le Mouton Blanc – Auberge Normande, localizado na rua principal, a Grand Rue. Uma graça a casa de pedra, os madeiramentos aparentes, as janelas pequenas e rústicas; qualquer semelhança com filmes de época não é mera coincidência.
Cama, banho e café-da-manhã (pago à parte) corretos para uma noite. Atendimento mais ou menos. Como a localização é bem central, os barulhos da rua começam cedo, devido ao abastecimento dos restaurantes e à retirada do lixo. Mas tudo bem, pois lá é o tipo de lugar onde se deve pular cedo da cama para aproveitar ao máximo o início do dia.
A localização da pousada dentro dos limites do monte não deve ser uma preocupação, pois o lugar é pequeno e totalmente pedestre. Algumas pousadas oferecem vista para a baía, algo bem interessante a ser considerado.
Cai a noite
E lentamente o sol se põe. O fim do dia nos brinda com paisagens fantásticas.
À noite o lugar se transforma. O ideal é jantar cedo e aproveitar a noite para caminhadas tranquilas pelas ruelas vazias, para sair para fora dos portões e admirar a iluminação noturna da abadia, para ficar feliz de ter o privilégio de conhecer um lugar como esse.
Não espere qualquer outro entretenimento além desse. Pode parecer pouco, a não ser que você seja como nós e more numa cidade agitada, onde caminhar à noite pelas ruas é perigoso. Nesse caso, momentos como esse são puro luxo e muito bem-vindos.
Um jantar no famoso La Mère Poulard
Esse restaurante, que também conta com pousada, localizado logo na entrada do monte, foi fundado em 1888.
Recebia naquela época peregrinos, arqueólogos e artistas que chegavam por lá famintos e eram calorosamente acolhidos pela dona Annette Poulard. Ela então lhes preparava uma refeição rápida e nutritiva, uma omelete bastante leve e aerada como um souflé – omelette soufflée – que rapidamente ganhou fama e passou a ser recomendada inclusive pelos jornais parisienses. Príncipes, reis, diplomatas, políticos e celebridades já passaram por lá e hoje suas fotos e autógrafos estampam as paredes do restaurante.
As omeletes continuam sendo feitas como antigamente e observar sua execução é um espetáculo a ser visto. Cozinheiros vestidos como monges batem os ovos em grandes tigelas de cobre, gerando um som que é difícil de explicar, só vendo o vídeo mesmo:
A seguir a massa é assada em panelas de cabo longo diretamente no fogo à lenha. A verdadeira receita permanece um mistério; o segredo do sucesso seriam as claras batidas em separado, ou o creme de leite fresco adicionado às gemas, ou tudo seria culpa da manteiga?
Quando estivemos por lá provamos a tal da omelete. Ela é feita com 10 ovos (isso mesmo!), vem com um acompanhamento a escolher (na época cogumelos ou foie-gras) e faz parte de um menu completo com entrada, prato e sobremesa. Paga-se pelo menu e pela fama da omelete; não é barato.
Achamos gostosa mas, por não ser completamente cozida, pode parecer estranha para os nossos padrões e não agradar todos os paladares. Também gostamos dos outros pratos que foram servidos e achamos o ambiente super aconchegante. Boa experiência.
Hoje verificamos que o preço desse menu subiu às alturas mais altas imagináveis: 75 euros! E há uma comunidade de revoltados no Tripadvisor chamando o lugar de tourist trap. Não podemos discordar, afinal trata-se de uma omelete (famosa, mas ainda assim uma simples omelete). Mesmo tendo tido uma boa experiência, não podemos recomendar o lugar como um must-go. 😯
Um passeio diurno e a visita da abadia
Após uma boa noite de sono, a dica é acordar o mais cedo que você conseguir e partir para uma exploração diurna antes da chegada da já falada massa de turistas.
Nossa curiosidade nos leva para fora dos portões para observar a maré ainda baixa.
Há pontos com areia movediça, mas felizmente não descobrimos onde estão 🙂
Observamos o movimento dos caminhões que trazem insumos para abastecer os restaurantes e chegamos à conclusão que é seguro ficar por ali… por alguns momentos.
A seguir, uma caminhada pelas ruelas monte acima revela mais uma série de ângulos interessantes do lugar.
E também alguns recantos e detalhes arquitetônicos que podem passar despercebidos no meio da multidão.
A parte final do passeio pode ser a visita da abadia. Para alcançar a entrada da imponente construção, uma imponente escadaria saúda os visitantes.
A imensa abadia conta com três níveis, que refletem a hierarquia da época. A visita começa pelo nível mais alto.
No nível mais alto viviam os monges; ali é possível visitar a igreja em estilo gótico, o refeitório e o jardim interno. O nível intermediário era utilizado para receber os nobres, e o nível inferior para receber os populares (peregrinos, soldados e pobres em busca de caridade).
Um grande terraço no topo permite a observação dos detalhes arquitetônicos da igreja mais de perto…
… Bem como proporciona a melhor vista possível sobre a baía, em plena maré alta.
E ainda temos um encontro com o arcanjo Miguel, para encerrar nossa visita. Encontramos essa réplica em tamanho natural da mesma estátua que coroa o monte.
Se houver disposição para mais visitas, há ainda pequenos museus com temáticas diversas: sobre a construção da abadia, sobre a baía e as suas marés, uma casa típica do século 14… E não poderia faltar um museu de história, com seus vestígios do passado.
E está visto o Mont-Saint-Michel. Aliás, muito bem visto… Uma experiência inesquecível, um lugar para se ir ao menos uma vez na vida. E nos despedimos no momento em que as ruas começam a encher… Timing perfeito!
Maiores Informações:
Le Mont-Saint-Michel – site oficial
Como chegar lá: outras opções além de um alugar um carro são contratar um tour de ônibus a partir de Paris ou, para os viajantes mais independentes, um trem até Rennes e depois um ônibus até o Mont St Michel (confira esse post do Conexão Paris). Para maiores informações sobre o estacionamento e o shuttle, clique aqui.
Quando ir: o melhor momento para visitar o Mont depende da tábua das marés (disponível no site oficial). O fenômeno da maré alta é mais intenso na primavera, quando ela pode alcançar a velocidade de até 10km/h.
Relato ótimo, como sempre.
Eu já ouvi falar deste lugar várias vezes e cada vez mais me dá vontade de ir! O método de bater a omelete é bem interessante, e chuto que tenha influência na textura final.
Muito bom!
Oi Guilherme! É bacana ver os caras preparando. Mas depois, o negócio é fazer omelete em casa que sai mais em conta!
Abraço,
André.
Patty,
melhor post sobre o Mont Saint Michel que já li….o olha que já foram muitos! Parabéns.
Uau Adriana!!
Vindo de ti, é um elogio imenso! Muito obrigada! Nos divertimos muito relembrando nossa passagem por lá.
Bj
Pati – mas se quiser chamar de Patty, tá valendo 🙂
Pati, não sei de onde tirei esse Patty!!!!!!!
Hahaha! Esse nome Patrícia tem mesmo muitas variações, Adriana! 😆
Maravilhosas fotos,delicioso artigo.
Parabèns
Oi Leila!
Feliz que gostou! Seja bem-vinda!
Abraço,
Pati
Oi, Pat. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie
Boia Paulista
Oi Natalie
Você passou por aqui para alegrar o dia! Muito obrigada! 😀
Bj
Pati
Oi, lindas fotos! Estivemos por aí, porque eu tinha visto fotos da abadia quando adolescente (no milênio passado, rs) e tinha um sonho de conhecê-la. Como estávamos viajando em dezembro de carro pelo Vale do Loire e região Noroeste, optamos por ficar em St Malo uma noite e pela manhã ir a St Michel, distante cerca de 1 hora (fomos por Cancale, pela estrada litorânea, por ter visual melhor que a autoestrada). A cidade de St Malo tem uma parte murada (optei por ficar intramuros) com um pequeno porto e estacionamento, constituindo-se uma agradável opção, com diversos restaurante e bares, e fica em frente à cidade Dinard. Como gosto é particular, odiei o cheiro de ovo nesta ruela onde se concentram os restaurante da vila do Mt St Michel e não gostei do aspecto do ovo cru da omelete… risos.
Oi Sandrissima!
Obrigada pelo comentário, e também por contribuir com estas informações! Saint Malo tem uma fama ótima e certamente está nos nossos planos numa próxima oportunidade de visita à Normandia.
Quanto à Mère Poulard, não me recordo do cheiro de ovo, mas é bem possível… essa receita tem ovo demais! Eu acho que nós demos sorte, pois a nossa omelete não estava tão crua assim, mas fiquei impressionada com a “espuma” no prato, rsrsrs!
Abraço,
Pati
Pati/André,
Esse post está estimulante demais!!!
A atmosfera histórica, associada a peculiaridade geográfica, tornam o Mont-Saint-Michel um destino repleto de atrativos!
Só pra contariar o senso coletivo…. Eu adoro a textura de ovos pouco cozidos! Rsrsrs
Um abraço e sigam nos brindando com esses relatos maravilhosos!
Ahh… E parabens pela seleção para compor a #Viajosfera !!
Mario
Mario
Puxa, muito obrigada! Sempre adoramos as tuas visitinhas aqui no blog!
Não me surpreendo em nada com a tua observação sobre os ovos, rsrsrs! Comida diferente é sempre bem-vinda, né?
E se é na França, pra mim sempre tá valendo… ovos pouco cozidos, carnes mal passadas, cortes pouco usuais… Tudo que eles fazem fica ótimo 😀
Abraço,
Pati
Pati, este post está especialíssimo! Ainda não tinha tido informações tão completas sobre o Mont Saint-Michel. Parabéns prá ti e André!!!
Lenna
Oi Lenna
Que bom que gostou! Não deixe de ir lá, vai adorar. Agradecemos a tua visitinha e o carinho!
Bj
Pati
Matei as saudades do Mont Saint Michel aqui. Na época, quase dez anos atrás, também dormi na ilha: era inverno e não tinha ninguém nas ruas, verdadeiramente mágico.
Um abraço!
Oi Emília
Reviver uma viagem sempre é muito bom, fico feliz que o post te possibilitou isso! O inverno sempre tem uma aura especial, deve ter sido interessante a experiência.
Obrigada pela visita e volte sempre 🙂
Abraço,
Pati
Pati,
Que post maravilhoso…. Fiquei apaixonada por esse lugar! Vou incluí-lo na minha listinha must-go, hehe!
Fiquei até com vontade de provar essa omelete – e olha que nunca como! Mas por 75 euros… Não sei, não, rs!
Adoro o jeito como você escreve! Tem futuro, amiga! Sensacional…
Mil beijos da sua fã,
Erica Q.
Erica
Que bom te ver por aqui! E muito, mas muito obrigada mesmo pelos elogios, fico super feliz!
Esse lugar merece estar na tua listinha mesmo. Ao menos uma vez na vida, uma passadinha por lá que seja, vale muito a pena. Um dia tu me conta 😉
Ah, e os 75 euros pela omelete… Acho que hoje não pagaria não! rsrsrs
Bj
Pati
Oi Patricia e André,
Passei por aqui para retribuir a visita no nosso espaço e qual não foi a minha surpresa em ver este post magnífico, com um lugar que sonho visitar há muito tempo.
Vc acredita que já sonhei com essas ruelas e o Monte, mesmo sem ter estado aí de verdade? Adorei o blog e já sou fã, ainda mais, nesta primeira impressão, brindada com uma surpresa!
Abraços,
Marcia
Oi Marcia,
Obrigada pela visitinha! Fiquei muito feliz com o comentário! Como é gostoso encontrar informação sobre algo que temos interesse, né? E pelo jeito você curte muito o Mont mesmo… Acho que algo te chama para lá 😉
Você sabia que é possível fazer caminhadas orientadas em torno do monte? Parece ser bem interessante, vi um post no Conexão Paris.
Vou querer ler os relatos de vocês quando forem lá!
Abraço,
Pati
Espetacular! Em Março estamos lá e seu post só fez aumentar a ansiedade pela viagem! rs
Bjos
Oi Andrea!
Bom saber que nosso post ajudou a aumentar essa ansiedade gostosa de viagem! Aproveite muito, a França é tudo de bom e sempre nos proporciona experiências incríveis!
Abraço,
Pati
Melhor postagem sobre o Mont Saint Michel que li até agora! Estava na dúvida se ia até lá porque é longe de Paris e achei cansativo, mas depois de ler e ver suas fotos acabo de me decidir: eu vou!!!
Parabéns pelo post, vou passear por outras páginas do seu blog com certeza!
Christina
Seu comentário nos deixou muito felizes! Esperamos que sua viagem seja ótima!
Muito obrigada pela visita e por curtir o post e o blog 🙂
Abraço,
Pati
Olá Pati, cheguei aqui por indicação da Ju Evaldt. Estou indo a Paris em setembro e pensando seriamente em passar pelo Mont. Infelizmente já reservamos hotel parar todos os dias em Paris, então estamos pensando em fazer um daqueles passeios partindo de Paris (cityrama, conhece algo?).
Obrigada pelas dicas.
[]s
Oi Lívia
A Ju é queridíssima! Obrigada pela visita. Olha, tudo é válido para conhecer o Mont, que é realmente espetacular, mas na minha opinião nada se compara a pernoitar lá. Durante o dia o movimento é muito intenso e francamente não sei se vale a pena viajar tanto para encontrar as ruelas abarrotadas de turistas e ter que ir embora no melhor momento, que é quando as ruas vão se esvaziando e as luzes acendendo. Se for sua primeira vez em Paris, sugiro ficar por lá e curtir bem a cidade, incluindo quem sabe um passeio rápido até algum castelo próximo, e deixar para curtir a Normandia e o Mont com mais calma. Mas, antes de mais nada, é preciso fazermos o que temos vontade! Pensa bem.
Abraço,
Pati
Oi Pati. Estamos indo em Outubro para Vale do Lois e Normandia; incluindo claro, Saint-Malo e Mont Saint-Michel. Gostei da suas dicas. Gostaria de mais uma informação, se não for incômodo. Chegamos lá, através de uma estrada, uma península, né? E quando enche a maré, tem algum risco de ficarmos isolados lá, ou de encobrir a estrada e inundar os carros?
Oi Josemilton
Não há nenhum risco de isolamento, pode ficar tranquilo. O alagamento só ocorre no areal, nunca na estrada de acesso, que fica num nível mais alto – portanto sempre liberada. Atualmente o estacionamento está sendo deslocado para o início da estrada, longe do Mont, e só se chega lá a pé ou de shuttle. Boa viagem!
Abraço,
Pati
Pingback: Mont Saint Michel (França): uma das maravilhas da humanidade | culturaeviagem
Parabéns! Gostei muito do seu blog.
Temos um blog com relatos de viagens também e gostaríamos de convidar para dar uma “viajada” por lá… é Muita Viagem! =)
Muita Viagem – blog com relato de viagens
Oi Dan
Muito obrigada!
Vamos dar uma espiada no teu blog com certeza! 😉
Abraço,
Pati
Que delícia seu relato. Tô em Paris e parto para o Monte amanhã, agora com mais vontade ainda. Obrigada. Mônica
Oi Mônica, muito obrigada! Imagino que a viagem deva ter sido incrível.
Abraço,
Pati
Oi galera estou no Mont Saint Michel acabei de vir do tal restaurante Lá Mere Poulard e sinceramente odiei, vou explicar pq acho que nao tivemos muita sorte eu e meu namorado.
Bom entramos e olhamos o cardápio resolvemos perguntar o tamanho do omelete pois 39 euros um omelete tem que ser um super,pois bem a garçonete disse ser para dois…..ok…..mentira ! Mas menos mal pq êh estranho e nao êh bom…..prefiro omeletes em Barao Geraldo no Gregs rsrsrs além de melhor êh bem mais barato 🙂 mas além disso no final do jantar( sai com fome rsrsrs) aparece uma outra garçonete perguntando se queríamos sobremesa pois bem por mim nao! Mas ele disse amoré para com isso vamos pedir…..eu já tinha dito nao ela se foi…..chamei novamente e pedimos um creme brulle ela ficou furiosa saiu pisando duro e vimos ela se esbravejando como se nao tivesse gostado……affffff me estressei mas ok acabamos e a conta vocês nem imaginam pensei ter jantado em um palácio pelo valor……agora no quarto comendo amendoim com vinho Chorey-Lês-Beaune, pensem melhor antes de entrar nesse tão famoso restaurante! Afff
Oi Jane, nós também achamos que a atual relação custo-benefício de lá não se justifica. Não tivemos problemas de atendimento, mas, como colocamos no post, tem até uma comunidade falando mal da Mère Poulard no Tripadvisor. É comum em lugares com muita fama e história e pouca concorrência, infelizmente.
Abraço,
André.
Parabéns pela rara qualidade do texto, pela categoria das indicações, pela beleza das fotos e pelo insight dos comentários.
Obrigado!
Denis
Muito obrigada pelo comentário! Ficamos felizes demais que tenha sido uma boa e útil leitura 🙂
Abraço,
Pati
Adorei as informações contidas no seu log, estou preparando um roteiro pois pretendo visitar a França neste ano em junho, para as comemorações do desembarque do dia D. Já tinha lido sobre Sant michel, mas nada parecido com suas perfeitas palavras e fotos, dicas, distâncias. Parabéns e que continue nos brindando com suas informações, muito bem colocadas aqui.
Edson
Ficamos muito felizes que o post tenha sido útil! Obrigada pela visita e uma ótima viagem pra ti!
Abraço,
Pati
Oi Pati
Que maravilha seus texto e fotos!!! Pretendemos ir de ônibus. Alguma dica sobre melhor companhia de turismo para ida e volta no mesmo dia? Obrigada pela valiosas informações.
Telma
Oi Telma,
Muito obrigada! Essa vamos ficar te devendo, pois como não utilizamos esse tipo de serviço não temos como indicar. No site Conexão Paris tem muitas informações sobre esses passeios. Boa sorte e boa viagem!
Abraço,
Pati
PATI, belíssimo relato e fotos. Estaremos indo para lá no final de abril e gostaríamos muito de ficar hospedados na abadia, lemos em uma revista que é possível, porem temos que fazer reserva e não temos um endereço. VOCÊ poderia nos ajudar? Muito gratos. Fernando e Stella – Salvador-BA.
Olá Fernando e Stella
Que bom que gostaram do post, obrigada!
Nunca ouvi falar da possibilidade de se hospedar dentro da abadia propriamente dita. No site oficial não encontrei nenhuma informação, acredito que se fosse uma experiência especial estaria em destaque e fácil de achar. Já intramuros há várias opções, o vilarejo é bem pequeno. Boa sorte na busca!
Abraço,
Pati
Vocês descreveram tão maravilhosamente bem esse lugar, sem contar esse olhar ímpar que vocês tem para captar momentos incríveis através das fotos, que se dependesse do meu desejo despertado, já estaria hoje mesmo lá! rsrs Parabéns!
Oi Amanda!
Ficamos encantados com o teu comentário! Muito obrigada e seja bem-vinda!
Abraço,
Pati
Oi Pati, parabéns pelo post, só aumentou a minha vontade de ir ao Mont 🙂
Acontece que não consegui um hotel intramuros, então fiz a reserva para fica logo no caminho, com vista para o Mont. Você sabe até que horas um visitante que não vai dormir no monte pode ficar la? Quero poder andar pela vila sem os milhões de turistas que fazem o bate e volta.
Obrigada,
Oi Karina, obrigada!
Não sei te dizer, pois como ficamos hospedados lá dentro não nos preocupamos com esse detalhe. De qualquer forma, acho que o horário pode variar de acordo com a época, então sugiro pesquisar no site oficial do Mont ok?
Abraço,
Pati
Oi Pati obrigada por ter feito esse maravilhoso trabalho de nos mostra lugares fantástico, amei de coração, quem sabe um dia Deus permita que eu possa conhecer de perto esse lugar maravilhoso .
Obrigada mais uma vez .
Oi Zenilda
É um prazer enorme fazer esses relatos e deixar nossos leitores sonhando com essas viagens. Eu tenho certeza que um dia você vai lá!
Abraço,
Pati
Pingback: Faça dos ovos…omelette! | Doce Viagem
tive o privilegio de pisar nessa maravilha e lugar é um sonho, esse monte….
Finalmente leio um post sobre o lugar que me fez decidir sobre a dúvida: “hospedar-me dentro ou fora do monte?”
Seu relato me fez não ter mais dúvida: ficarei dentro mesmo!!
Parabéns pelo excelente trabalho!!
Oi Erik!
Ficamos muito felizes em saber que o post foi útil! Muito obrigada e ótima viagem pra ti!
Abraço,
Pati
Adorei essa reportagem.Ela me servirá de guia para um romance que eu estou escrevendo. Gostaria de obter algumas informações extras se for possível. Como faço? Grato, Gilberto