Por Patrícia
Sempre tive muita vontade de conhecer Paraty. Era daqueles lugares que a gente volta e meia pensa em ir e acaba não indo. Nem foi tão difícil assim; um curto voo Porto Alegre – Rio de Janeiro e uma viagem (desgastante) de carro desde o Galeão até Paraty – são cerca de 260 quilômetros. A estrada está em péssimo estado, mas a experiência de conhecer esse pedaço do Brasil Colônia recupera o ânimo de qualquer pessoa.
Uma vez lá, impossível ignorar a sua história. Cidade estratégica principalmente pelo seu porto, foi movimentada inicialmente pelo Ciclo do Ouro, por conta do caminho que a ligava a Minas Gerais. Posteriormente foi o Ciclo do Café e o tráfico de escravos. Paraty conheceu seus dias de glória nessas épocas e a decadência sempre que uma nova rota era construída, relegando a cidade a segundo plano.
O renascimento como forte ponto turístico aconteceu na década de 70, com a construção da BR 101, a estrada Rio-Santos. Atualmente é o segundo polo turístico do Rio de Janeiro e recebe eventos culturais importantes, como a Festa Literária Internacional (FLIP) e o Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia, além de diversos outros ao longo do ano.
O Centro durante o dia
O maior responsável pelo encantamento que a cidade desperta é, sem dúvida, o seu Centro Histórico, um conjunto arquitetônico colonial reconhecido pela sua harmonia.
Minhas expectativas foram completamente superadas. Primeiro, porque o centro não é nada entediante, são cerca de 15 ruas para explorar. Segundo, porque o estado de conservação geral é excelente, algo como uma pequena cidade cenográfica. Terceiro, porque é tudo muito, muito charmoso. Se eu tivesse que escolher apenas uma palavra para descrever o Centro Histórico, essa palavra seria charme. Charme esse que é um verdadeiro íma para europeus, que possuem forte presença na cidade; de visitantes a moradores, diversas línguas podem ser ouvidas pelas ruas.
Correntes separam o Centro do resto da cidade e impedem a circulação de carros. Isso significa caminhadas muito tranquilas aproveitando cada detalhe do trajeto…
… Bom, talvez não sejam assim tão tranquilas por conta do calçamento pé-de-moleque, com suas grandes pedras arredondadas e irregulares. Ele realmente requer atenção. Aqui, calçar o sapato correto (ou seja, sem salto e bem preso ao pé) pode fazer toda a diferença na viagem.
O melhor momento para conhecer o Centro e admirar todos seus detalhes é durante o dia, enquanto os visitantes estão visitando as praias e arredores. De manhã cedo há somente um gostoso vai e vem dos moradores chegando para trabalhar, e algumas ruas estão ainda adormecidas, completamente vazias.
A arquitetura segue o estilo português. As fachadas das casas e sobrados, sempre brancas e emendadas umas às outras, foram construídas rentes às ruas. As portas e janelas, lindas e tão características, numa gama sem fim de cores, trazem alegria ao conjunto.
Bom, curiosamente, às vezes as janelas são dispensadas. Algumas casas praticamente só possuem portas, com uma ventilação na parte superior.
Os pátios das casas e sobrados são internos. Como não há passeio público nem recuo de jardim, algumas delas mantém canteiros junto à fachada, quebrando a aridez do espaço.
Em algumas fachadas notamos faixas com desenhos geométricos, influência da Maçonaria na arquitetura local. Os maçons se estabeleceram em Paraty no século 18, durante o Ciclo do Ouro, e tiveram forte presença na cidade.
Alguns sobrados, casas de dois andares, destacam-se com seus lindos balcões trabalhados em ferro.
Tudo foi construído 30 cm acima do nível das ruas, pois estas foram planejadas de forma a permitir a invasão da maré alta, que limpava as fezes de cavalos e mulas que circulavam intensamente naquela época. Sendo assim, as ruas sempre amanhecem com resquícios de água.
Mais perto do porto, algumas delas ficam completamente alagadas, formando outro clássico cartão-postal. O resto são pequenos detalhes, como as redes coloridas das lojas de artesanato…
As bicicletas tranquilamente encostadas nas fachadas…
O dia-a-dia tranquilo e invejável dos moradores…
As placas de azulejos coloniais avistadas em diversas casas. Pura poesia.
O Centro Histórico ainda abriga uma grande quantidade de igrejas, mais uma herança do estilo português. Na época do Brasil Colônia elas eram segmentadas por classe social.
E como toda boa cidade de interior, além das igrejas há uma praça central onde a vida passa bem devagarzinho.
A Praça da Matriz fica pertinho da Igreja Nossa Senhora dos Remédios e do rio Perequê-Açu, que corta a cidade. O casario no seu entorno é especialmente bonito e bem preservado, e ainda abriga o bar preferido de Amyr Klink, o explorador e morador mais ilustre da cidade. Sou absolutamente fã de Amyr.
Uma ótima maneira de conhecer mais a fundo a história do lugar é contratar um city-tour. Nada melhor do que ter a cidade apresentada por um dos seus habitantes. Esses passeios duram cerca de duas horas e vão aos pontos mais interessantes, alguns que talvez você não descobrisse sozinho, como a encantadora Rua do Fogo.
A Rua do Fogo tem esse nome pois era antigo ponto de prostituição; sua localização próxima ao porto facilitava a atividade. Hoje é um dos poucos locais que conta com residências no Centro Histórico.
Nossa simpática guia Sylvia também nos levou à Casa do Príncipe, que fica de frente para a Praia do Pontal. E uma curiosidade, nos mostrou esses altares embutidos nas fachadas, fechados com portas de madeira de lei, que são abertos somente na Sexta-Feira Santa. Há 6 deles no Centro Histórico, e eles representam os passos da paixão de Cristo. Acho que jamais saberíamos desse detalhe se não fosse por ela.
Vale muito a pena. Nada como um bom papo com os paratienses, eles são uma simpatia. Em dois dias eu já saía na rua e era cumprimentada pelo nome. Coisa bacana e muito rara de se encontrar hoje em dia.
Outro programa no mesmo estilo é visitar a Casa de Cultura de Paraty. Por lá acontecem exposições, teatro e até mesmo alguns dos debates em época de FLIP. O espaço ainda conta com pátio, café, livraria e lojinha.
À tarde, as mesas dos cafés dispostas na rua convidam a uma pausa na mais perfeita paz.
Eu particularmente adoro esses momentos. Ficar simplesmente vendo a vida passar… De repente passa uma charrete de passeio, e ela fica perfeita na paisagem. Como não cair de amores por esse lugar encantador?
O Centro à noite
À medida que o dia termina, lentamente as luzes vão se acendendo. A iluminação aqui é um detalhe à parte. Não há fiações expostas e as lâmpadas elétricas se escondem dentro de lampiões à moda de outrora.
A luz elétrica chegou à Paraty somente em 1928, antes disso os lampiões eram acesos depois do por-do-sol, usando óleo de baleia. E isso somente quando a lua não era cheia.
A movimentação aumenta e as estreitas ruas vão se enchendo. Há muita coisa para se fazer depois que o sol se põe. A começar pela escolha de um restaurante para degustar a culinária caiçara ou os pratos flambados na cachaça, típicos de Paraty (post dedicado na sequência). Ou culinária italiana ou tailandesa, você decide. Ou ainda um café com música ao vivo, como os badalados Margarida Café e Paraty 33.
Saindo um pouco da parte mais movimentada do Centro existem restaurantes e bares menos badalados, mais simples e não menos charmosos.
As lojinhas são irresistíveis, especialmente para quem gosta de comprar objetos para casa. Na minha opinião, a melhor coisa para se trazer de uma viagem.
Por lá há antiquários, pequenas galerias de arte, lojas de objetos de decoração sofisticados.
Além, é claro, dos ateliês de artesanato, com as tradicionais namoradeiras, lindas luminárias, esculturas, artigos indígenas produzidos na região…
… E o carro-chefe, os barquinhos de madeira, rústicas réplicas das embarcações mais típicas daqueles mares. O Atelier da Terra é o mais famoso de lá. Barcos de todos os tipos, de madeira colorida ou crua, abarrotam as estantes. Artesãos podem ser vistos em plena ação.
Os quadros dos artistas locais chamam a atenção. São lindos, desde os mais simples, que retratam a arquitetura e cenas cotidianas passadas da cidade, até outros de temáticas mais modernas e arrojadas. Certamente uma bela aquisição.
Os empórios são o local ideal para comprar a tradicional cachaça de Paraty e compotas de doces artesanais. Minhas sugestões: cachaça de cravo e canela e cocada cremosa. Certifique-se de que é produto local, pois muita coisa vem de fora.
Cachaça aqui é assunto sério. Na época do Brasil Colônia, haviam cerca de 100 alambiques na região. Hoje são apenas 7, mas a preocupação com a qualidade aumentou: a cachaça produzida em Paraty tem selo e indicação de procedência. E segue como bebida oficial: não estranhe se encontrar um ou outro bêbado cambaleando pelo Centro. Talvez seja um dos artistas de rua que passou do ponto ou simplesmente alguém querendo o seu sorvete. Paraty é muito sofisticada, mas você está na terra da cachaça.
Doce também faz parte do cotidiano dessa terra. Renda-se. Os carrinhos de doces típicos paratienses integram a paisagem e é fácil encontrá-los nas ruas mais movimentadas do Centro.
Os doces vem nas formas onde são produzidos, fresquinhos. É só escolher entre as opções de bolos (entre eles o famoso bolo de melado com o curioso nome “Manuê de Bacia”), cocadas, tortas ou pé-de-moleque e o vendedor corta um pedaço e entrega num guardanapo.
E aí você sai pela rua comendo um doce com as mãos, na maior tranquilidade. Coisas de interior… Coisas que lembram a infância!
Patrimônio Histórico
O Centro de Paraty é tombado como Patrimônio Histórico Nacional e agora está pleiteando seu reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade junto à Unesco. Não está sendo fácil, por conta do requisito de convívio integrado entre o antigo e o moderno. As tubulações de energia já foram enterradas, mas persiste o problema da falta de saneamento básico, que requer investimentos num moderno e menos destrutivo sistema de esgoto.
Fiquei surpresa com o que li a respeito. A Unesco considera que seu acervo não apresenta excepcionalidade. Então Paraty está inscrita como um patrimônio misto, tentando englobar arquitetura, natureza e a importância histórica no Ciclo do Ouro. Fica aqui registrada a minha torcida para que a cidade alcance o merecido título, que vem buscando há anos. Afinal, estamos falando de uma cidade inteira preservada, com excelente (ainda que não rebuscada) arquitetura.
Clima instável
Paraty é famosa pelo tempo instável. Quanto a isso não há muito que fazer, afinal a proximidade com a Serra da Bocaina é o que garante esse clima úmido, com chuvas constantes. No verão as chuvas se intensificam um pouco mais, mas o calor permite aproveitar as praias e as gélidas cachoeiras; já na meia estação as temperaturas caem um pouco e, aparentemente, chove menos. Sinceramente, acho que falar do clima hoje em dia está mais para a filosofia… Alguns nativos me disseram que a primeira quinzena de dezembro é uma boa época, acho que vale a aposta.
Quando o charme se perde
O que não pode ser ignorado numa viagem à Paraty é o calendário. O que parece ser o grande problema da cidade são os eventos que atraem turismo de massa, como Reveillon, Carnaval e Festival da Pinga. A combinação de cidade pequena, ruas estreitas, excesso de visitantes, falta de saneamento básico e preços estratosféricos em pousadas e restaurantes (sendo que a cidade normalmente já é bastante cara) faz com que esse encanto de lugar, infelizmente, perca um pouco do seu charme.
Dessa forma, se você gosta de “viajar” e não de “turistar”, evite essas datas. Confira a agenda em sites especializados e escolha a data mais tranquila possível. Eu fui fora de temporada e tenho certeza que se fosse em outra época não teria tido a mesma impressão do lugar.
Maiores Informações:
Sites sobre Paraty: Paraty.com e Paraty.tur
Tour pelo Centro Histórico:
Sylvia Junghähnel – E-mail: sylviaparaty@gmail.com – Fone: 24-9841-9140
Sylvia é guia de turismo certificada pelo Ministério do Turismo, fala inglês, espanhol e alemão e é coordenadora do Projeto Aves de Paraty.
Adorei o post! Conheci Paraty no início do ano e me apaixonei. Bjos
Oi Rafa!
Que bom que tu gostou do post, obrigada! Paraty é uma delícia e torço para poder voltar em breve. Logo saem mais posts!
Bj
Pati
Pati, fiquei encantada pela maneira como descreveste Paraty, e me encantei com as fotos, excelentes, maravilhosas. Dá prazer ler a tua descrição desse lugar de sonho. Meus parabéns e continuando assim, tu vais longe, tem muita gente comentando o teu blog. Sucesso. Beatriz
Nossa, que delícia de comentário! Adorei, muito obrigada viu Dona Beatriz? Querida! Tinha certeza absoluta que ia amar esse post, rsrsrs!
Bj
Pati
Post espetacular!
Com suas palavras consistentes e intelegentes, humor e lindas fotos, Paraty não poderia ser mais bem divulgada.
Parabéns pelo belo trabalho! Sou sua fã incondicional.
Beijos
Nossa, substitua, por favor, o “mais bem,” por “MELHOR”!
Fica bem melhor!
Rsrsrs!
Sueli querida
Fico feliz que tenha gostado! Eu adorei escrever sobre Paraty, me empolga ver que temos lugares como esse no Brasil. Como agradecer por tanto carinho? Muito obrigada pela presença aqui no blog!
Bj
Pati
oi, patrícia, sou mineira e moro em paraty há 4 anos. gostei muito do seu post e vou compartilha-lo no facebook. abraços.
Oi Pat
Fico muito feliz em ter um feedback desses de uma moradora da cidade! Muito feliz mesmo! Que privilégio você tem em morar num lugar incrível como Paraty, parabéns! Teremos mais alguns posts pela frente, se quiser acompanhar. E muitíssimo obrigada por compartilhar no Facebook! Valeu mesmo.
Abraço,
Pati (sua xará)
Pati, as palavras de uma moradora apaixonada por essa cidade encantadora, conseguiu deixar essa cidade mais charmosa do que é.
Foi um sonho conhecer aí e olha vou te dizer: Fiquei invejada com a história de como foi sua mudança pra aí. Dá uma vontade de fazer o mesmo e ir de vez pra Paraty e assim viver a vida mais devagarzinho.
Parabéns pelo blog. A Luiza me passou o link e agora vou visitar sempre, assim mato a saudade que ficou de cada pedacinho daí.
Grande beijo.
Amanda Normandia
Oi Amanda
Aqui fala a Pati Venturini, autora do blog! Eu (infelizmente) não sou moradora de Paraty, você deve estar se referindo à Pat Caetano, que gentilmente compartilhou o link deste post. De qualquer forma, seja muito bem-vinda, já vi que você é do time dos apaixonados por Paraty! Tem mais posts pela frente.
Abraço!
Oi, meninas, clareando a confusão de patis. Eu, Pat Caetano, vcs me encontram no face com este nome, se interessar peçam pra eu add pq é trancado. Então, 4 anos atrás eu tb não conhecia paraty, vim, me apaixonei e mudamos quase que em seguida, eu, marido e um dos filhos. A cidade tem suas mazelas também, mas procuro conviver o mais tranquilamente com elas, e foco no que tem de melhor: a natureza. Moro enfrente ao rio perequê-açu, mas não no centro e sim a 4 km de lá. Minha vizinha da outra margem do rio é a Mata Atlântica. Agradeço todos os dias pela oportunidade que estou tendo de vivenciar tudo isto. Começei com uma loja de artesanato, e hoje já tenho mais duas: uma camisetaria e indianos e uma sapataria. Afinal, temos que pagar as contas. Grande beijo pra vcs duas.
Pat
Que incrível história! Imagino que bela mudança de vida você teve. Mais qualidade de vida, negócios próprios. Morar em frente a um rio! Meus parabéns novamente. E sim, toda a cidade tem suas mazelas, o importante é achar uma forma de conviver com isso. Adorei seus comentários aqui no blog, volte sempre!
Abraço
Já fui a Paraty quatro vezes e sempre tenho voltade de voltar. A cidade é linda, cenográfica. E as pousadas, um charme. Parabéns pelo post. As fotos são lindas!
Oi João
Muito obrigada pela visita e pelo simpático comentário! Fotografar lá é uma loucura, cidade muito “fotogênica”, rsrsrs! Eu também sinto que Paraty é um lugar que sempre terei vontade de voltar… e espero sinceramente que não demore muito.
Abraço!
Oi Pati!!
Cada vez que leio os seus posts, gosto mais ainda do seu blog!!!
Adoro como vc escreve!!! Amei a descrição de Paraty e as fotos!!!
Parabéns!!
Tem como assinar o feed do blog por email? Procurei, mas não encontrei…
Sem dúvida, o seu blog está entre os meus favoritos! Inclusive, acabei de inclui lá no meu blog roll.
Bjs, Anna Bárbara
Anna querida!!
Não imagina como fico feliz com o teu comentário!! De verdade, pois admiro muito o teu trabalho também. Muito obrigada por nos incluir no blog-roll do Nós no Mundo, fico honrada! Quanto à assinatura, preciso consultar o setor de TI do blog (marido, rsrsrs), mas acredito que rolando a página até o final e clicando em “seguir”, bem à direita, seja suficiente. Vou me informar melhor e depois te digo com certeza, ok?
Então, gostou de Paraty, que bom! É muito lindo, né? Acho que vocês deveriam programar uns dias por lá. No próximo post vou mostrar o passeio de barco pela Baía da Paraty, uma coisa que adorei fazer.
Bj!
Pati
A recíproca é verdadeira, Pati!!! 😉
Vou tentar seguir pelo link da direita. Se não der certo, depois te falo!
Bjs, Anna
Adorei o post. E quanto a hospedagem você tem alguma dica?
Oi Melisa
Que bom que gostou, muito obrigada!
A hospedagem depende de quanto você pode gastar. Sem dúvida é muito mais legal se hospedar dentro dos limites do Centro Histórico, as pousadas são muito charmosas, mas não são baratas. Eu me hospedei na Pousada do Príncipe, que fica bem próxima do Centro, a uma curta caminhada. O preço é abordável e adorei a localização, as instalações coletivas e o café da manhã, mas achei os quartos simples demais. Pretendo fazer um post sobre essa pousada, mas ainda demora uns dias para publicar. Quando voltar à Paraty pretendo ficar no Centro Histórico, mesmo gastando mais.
Abraço!
Pati, sócia querida! Amei o post! Esse blog faz a gente viajar sem sair de casa!! Paraty será um dos nossos próximos destinos, certamente! Beijos Bella
Bella, sócia do meu coração!
Feliz de te ver por aqui novamente! Muito obrigada, que bom que tu gostou do post! Paraty é um destino especial e super romântico também, tenho certeza que vocês adorariam conhecer. No próximo post vai rolar uma dica muito bacana, perfeita para curtir com um pequeno grupo de amigos ou a dois… Acho que vai valer a leitura!
Bj
Pati
obrigada pelo post. estamos indo para Paraty este final de semana e estou em busca de tudo o que possa nos orientar
Oi Thata!
Você vai adorar Paraty! Que bom que o post foi útil, procurei repassar toda a minha experiência na cidade para estes posts… Obrigada por ler e comentar, e boa viagem! 🙂
Abraço,
Pati
Poxa gostei muito! Estou planejando minha lua de mel em paraty. Adorei as informações sobre a cidade.
Oi Márcio
Que bom que gostou! Fico feliz que o post tenha sido útil. O Garfos e Quartos deseja a vocês uma ótima e romântica lua-de-mel! 🙂
Abraço,
Pati
Obrigada Patricia. Vc descreveu a beleza de Paraty em forma de poesia. Paraty é tudo isso mesmo!!! As fotos estavam lindas… parabéns.
Patricia, minha xará
Muito obrigada pelo simpático comentário! É exatamente assim que senti esse post, com poesia… Paraty inspira muito, delícia saber que consegui repassar um pouco disso. Bem vinda!
Abraço,
Pati
Excelente post, que delicadeza e sensibilidade, faz jus à beleza de Paraty. Parabéns, virei fã de seu blog.
Oi Mil
Fiquei muito feliz com o seu comentário! Agradeço de coração e obrigada pela visita – volte sempre! 😉
Abraço,
Pati
Olá, Patrícia! Poderias me indicar algumas pousadas no Centro Histórico? Moro na região metropolitana de POA e irei visitar Paraty em abril. Tens alguma referência sobre a Pousada Arte Colonial? Agradeço a atenção.
Oi Rosângela
Tudo bem? Infelizmente não posso te indicar pousadas no Centro Histórico pois não me hospedei lá. Te aconselho a checar a reputação das pretendidas no Tripadvisor, sempre faço isso antes de fechar com qualquer hotel.
Abraço,
Pati
olá, eu gostaria de passar minha lua de mel em Paraty, porem quero achar uma pousada meu legal e bonita, ideal para passar a lua de mel, voce poderia me indicar uma obrigada
Oi Luana
Pousada para lua-de-mel tem que ser bem bacana mesmo! A pousada onde me hospedei é mais simples e acho que não atende o teu propósito. Como não posso recomendar lugares onde não estive, minha sugestão é que faça uma busca no site Tripadvisor. Ele é excelente, vai te passar as melhores do ranking, opiniões de hóspedes que estiveram lá, preços. Sempre consulto antes de fazer as minhas reservas. Boa sorte!
Abraço,
Pati
Quantos blogueiros indo visitar Paraty. Tá dando uma vontade enorme de conhecer o lugar. Ainda mais com essas fotos.
Oi Thiago
Olha, Paraty é imperdível! E muito fotogênica também, diversão para os amantes da fotografia. Recomendo! Obrigada pela visita aqui no blog, logo vamos retribuir!
Abraço,
Pati
Cidade gostosa de passear e visitar, sua gente, moradores ou trabalhadores que atendem aos visitantes com alegria e as lojas muito atraentes e bonitas e a comida típica, ruas antigas, um charme só.
Oi Eliel
Obrigada pelo comentário, ele quase me escapou! 😉 Você sintetizou muito bem, Paraty é tudo isso mesmo…!
Abraço,
Pati
Eu também conheci Paraty recentemente e fiquei encantada! Meu novo lugar predileto, pelo menos por enquanto 🙂
Oi Patricia (minha xará) 🙂
Com algum atraso, agradeço pelo seu comentário e pela visita! Como não amar Paraty, não é mesmo?
Abraço,
Pati
Que post delicioso, aliás, que blog legal! Não conhecia ainda e estou aqui caindo de amores 🙂
Estamos pensando em ir para Paraty em Agosto e cai no seu blog pela dica sempre certa do Viaje na Viagem 🙂
Obrigada por dividir tantos detalhes 🙂
Mirella
Muuuuito obrigada!! Ficamos muito felizes com a sua visita aqui no blog! É uma honra 🙂
É um prazer dividir os detalhes, vocês vão amar Paraty! Boa viagem.
Bj
Pati
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Pati, deliciei-me passeando pelas suas fotos e descrições pitorescas de mais um detalhe sobre a encantadora Paraty. Como pediu-me pra avisá-la quando tivesse postado lá no meu blog sobre Paraty, estou lhe comunicando isso também aqui. Mas fiquei muito feliz pelo passeio que você me proporcionou. Faça lá uma visita e lembre de deixar seus comentários OK? Parabéns mais uma vez!
Alberto Valença.
Amei Paraty, uma Cidade Maravilhosa, a Historia e toda a sua Preservação.
Viajei muito em toda minha vida, pelo MUNDO e posso dizer que me Apaixonei por PARATY e as pessoas dessa TERRA.
Esse conjunto de Praias, Cachoeira, Floresta,
Historia e Muita Cultural e Todos os Eventos Culturais.
É FANTÁSTICO!!!!!! PARABÉNS!!!!!!
BJS.
ROSA THETARD
Oi Rosa
Impossível não morrer de amores por Paraty! Obrigada pelo comentário.
Abraço,
Pati
Parabéns pela bela materia sobre Paraty. Eu e meu marido vamos nessa cidade paraíso ha 7 anos e geralmente em períodos fora de altas temporadas. A epoca festiva q fomos foi semana santa. Agora estamos planejando a Flip. Abraços
Raquel
Oi Raquel!
Obrigada, que bom que gostou do post! Eu fui apenas uma vez, mas mal posso esperar para retornar. Que privilégio o teu!
Abraço,
Pati
Minha infância foi em Paraty. Cheguei quando a BR-101 estava começando. Meu pai foi administrador responsável pela obra. Depois de 36 anos retornarei para rever meus points de criança moleque e participar das delícias que só Paraty oferece, embora que um pouco mudada. Por exemplo, coisas que eu vivi e que são difíceis de esquecer: o camarão fritinho na hora no bar do Contique que ficava em cima de colunas de concreto quase no encontro do rio Perequê-Açu com a praia do pontal, a barraca do Ceará, os banhos pulando de cima da ponte, agora reformada, coisas que o tempo não tem a menor pretensão de apagar. Coisas que ficam no coração eternamente, pois minha infância, como de muitos moleques da época, hoje em dia não existe mais. Acho que repararam que sou um pouco saudosista, mas que viveu em Paraty, torna-se um eterno SAUDOSISTA.
MÚSICA DE ZÉ KLEBER – Vem dos caminhos do mar, vem navegando cansado, meu barco azul enfeitado, de bandeirinhas e luz… só pra que, só por que, o carnaval na rua vai chegar, e o nosso bloco abre alas pra passar… agora é vida, agora é sonho, o carnaval está nas ruas, o passado pouco interessa, abre a janela, vem ver a lua, vem ver estrelas e a madrugada, AURORA É LINDA EM PARATY, agora é vida, tristezas vão, tiram saudades do coração…
É isso!!!
Oi André!
Nossa, o teu relato é pura poesia! Fiquei emocionada. É muito bacana quando o leitor dá esse tipo de contribuição para o blog, muito obrigada. Que teu retorno a Paraty seja bem feliz!
Abraço,
Pati
Pingback: Sexy – Jade |
Lugar ótimo pena que acabaram com o bar café do mercador do nosso amigo delson
Adorei o sua descrição. Perfeita! Parabéns
Oi Sylvia!
Que legal, muito obrigada! Lugar realmente inspirador.
Abraço,
Pati
Que post incrível! Parabéns!
Obrigada, Mireli!
Abraço,
Pati
Oi, Patrícia! Em primeiro lugar, parabéns pelo post! Maravilhoso! Relato incrível e fotos sensacionais! Dá vontade de se mudar imediatamenre para Paraty! Kkkk Olha, eu, meu marido e três filhas vamos passar 5 dias em Paraty! Do dia 5 a 11 de julho! Vamos ficar na Pousada Sandi! Vc conhece? Tem alguma dica de passeios bons com crianças? Obrigada!!! Bjo e sucesso!
Oi Silvana!
Obrigada pelas queridas palavras! Sabe que também tive vontade de me mudar para lá? É um lugar muito legal, vocês vão adorar o passeio 🙂
A Pousada do Sandi fica no Centro Histórico, né? Só passei na frente, mas pareceu muito boa. Sem dúvidas o melhor lugar para se hospedar é no Centro Histórico. Depois me conta o que achou!
Puxa, passeio com crianças vou ficar devendo! Estive lá com amigas. Um ponto que talvez seja negativo é a ausência de boas praias em Paraty, daquelas que a gente adora se jogar. Lá ou você vai de barco ou vai para Trindade.
Abraço,
Pati
Retratou Paraty lindamente. Escolhi a cidade para minha lu-de-mel há 3 anos atrás e já tenho data para voltar em novembro próximo. Paraty é o meu paraíso e acho que vou passar a vida voltando lá…vale ressaltar sobre as cachoeiras e o circuito da cachaça…AAAhhh novembro, chegue logo! Um abraço e poste mais!!!
Oi Amellyana!
Estou te respondendo só agora e a tua viagem já aconteceu, espero que tenha sido ótima!
É o meu paraíso também, preciso voltar lá. Realmente um lugar que reúne inúmeros atrativos.
Abraço,
Pati
Sim vc descreveu bem a cidade , estive lá e vi realmente é td isso , gostei do passeio. Mais teve duas coisas que ñ gostei :1¤ são as charretes que fazem passeio, coitado dos bichos por que aquelas ruas são muito ruin pra passar, e charretese velhas . 2¤ a praia, o que que é aquilo? Um mangue quem realmente quiser tomar banho de praiágua tem que sair paras as ilhas que são lindas .
Oi Leidiane!
Nem tudo é perfeito né? As praias realmente tem esse problema, para ter o melhor é preciso sair de barco mesmo.
Abraço,
Pati