Fomos juntos à Paris quatro vezes. Sempre nos hospedamos na Rive Droite, nas regiões do Châtelet, Marais e République. Dessa vez resolvemos mudar e nos hospedar na Rive Gauche, em Saint-Germain-des-Prés. Adoramos a escolha. Essa região é bastante turística, com muitos bares e cafés, abrange dois ótimos boulevares, Saint Germain e Saint Michel, é próxima de vários pontos de interesse e repleta dos mais lindos prédios haussmanianos. Perfeita.
O Holiday Inn Paris Notre Dame fica numa rua agradável a duas quadras do Sena, tudo devidamente conferido no Google Maps e aprovado, com louvor, pessoalmente. A fachada do hotel não tem nada de especial, comparada com o restante da rua, mas o interior é novo e com decoração moderninha, como um hotel design. Nada daquele charme clássico francês, mas com toda a eficiência dos hotéis de rede. E ótimo atendimento.
Nos meses quentes, este hotel possui as suas vantagens. No térreo, há uma agradável varanda para tomar um café ou drink a qualquer hora do dia (segundo dicas do Foursquare, o barman parece ser ótimo).
Mas o melhor está na cobertura. O elevador de vidro revela, já na chegada, a Torre Eiffel. Assim, sem dar aviso! O terraço aberto tem vista 360° de Paris e lá estão Notre Dame, Sacré Coeur, La Défense, além dos belíssimos e poéticos telhados da cidade. Uma vista para sonhar.
Um detalhe muito interessante: de domingo a quarta-feira o bar do terraço não funciona e é possível levar o próprio vinho (de preferência rosé, que está na moda) e, porque não, baguete e fromage, se acomodar numa das cadeiras e curtir um fim de tarde. A partir de quinta o bar é aberto inclusive ao público (mediante reserva) e é preciso consumir tudo dali.
Essa vista pode ser privativa também, os quartos abaixo desse terraço possuem uma pequena varanda com mesa e cadeiras. O nosso quarto era voltado para o outro lado e não tinha vista para a torre, mas para uma rua simpática e tipicamente parisiense. Pessoalmente, adoro; dou asas à imaginação pensando que um daqueles apartamentos poderia ser, um dia, nosso.
Aliás, adoramos o quarto. Pequeno, como quase todos os quartos de hotéis de Paris, mas funcional, bem equipado, limpo e, muito importante, bem decorado.
Complementa o pacote janelas antirruído, TV de plasma, ar condicionado tipo split , cafeteira, menu de travesseiros e um chuveiro ultramoderno, com dois jatos frontais além da ducha, que faz qualquer um se recuperar rapidinho de um longo dia de passeios.
O café da manhã no hotel é pago à parte. O café continental custa 9 euros; como não vimos a palavra croissant no menu, e também pelo hábito quando estamos em Paris, optamos por tomar o petit déjeuner nas redondezas, como fazem os locais (o detalhe é que eles tomam café no balcão e lendo jornal, os turistas sentam nas mesas e observam a função matinal). Descobrimos duas opções muito próximas.
Quase em frente ao hotel, o Le Clou de Paris, por 7.50 euros.
E, quase ao lado, o Le Saint André, por 9 euros (mas tem croissant).
Pedíamos sempre o petit déjeuner français (café, suco de laranja, croissant, baguete, manteiga e geléia). O café grande eles chamam de américain. Um atendimento muito simpático, especialmente no Le Clou.
A região é interessantíssima; deu pra comprar cerejas no mercadinho ao lado, sair a pé para jantar, comprar livros por uma pechincha a alguns passos dali, dar um pulinho no Monoprix. Tudo é perto, Notre Dame, Jardins de Luxemburgo, Café de Flore e muito mais. Pelo conjunto da obra (localização, conforto, modernidade), recomendamos este hotel sem ressalvas.
Maiores informações:
Hotel Holiday Inn Paris Notre Dame
Sócia querida!!! Parabéns pela iniciativa e muuuito sucesso no blog! Vou adorar ler as tuas experiencias sempre! Bjs Bella
Ah minha sócia! Obrigada! Amei te ver por aqui!
Bj
Pati
Uma observação! Hoje assistimos Meia-Noite em Paris e lá estava o Le Saint André, nas cenas iniciais do filme… muito legal!
Gostei muito do teu blog! Além de adorar Paris, foi bom demais matar a saudade passeandor um pouco por lá atravez dos teus olhos e bom gosto. Parabens.
Oi Vera,
Que bom que você gostou! Esperamos vê-la mais vezes por aqui.
Abraço,
Patrícia